domingo, 21 de dezembro de 2008

O lado irônico...

Mais uma de Papai Noel:


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O lado irônico...


Em tempos de Natal nem Papai Noel perdoa:

Cuidado com o "bom velhinho", gente...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O lado irônico...


O lado irônico do abuso de poder.
Nem amigo de santo escapa!
Divirtam-se.
Bjoks a todos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O lado irônico...

O lado irônico das promoções
Cuidado com as aparências!

É melhor ir às compras de final de ano com tempo e atenção!!!

sábado, 6 de dezembro de 2008

O lado irônico...

Mais um pra vocês darem boas risadas:


O lado irônico do boato:

Quem não sofreu com um?
Agora aproveite pra se divertir...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O lado irônico...


Vai começar aqui no Teadoro, Teodora! uma sessão bem divertida.

Dê uma passadinha aqui todos os dias e confira as novidades dessa brincadeira.

Você vai dar boas risadas...
Começando com o nosso ofício:
O lado irônico do Magistério

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Fim ou Começo...


"Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração..."


Ora que bobagem essa de dizer que acabou. Estamos apenas começando.
Este foi um ano de muito aprendizado, de descobertas, de novas experiências e amizades.
Agora ou daqui a pouco vamos colocar em prática tudo o que vivemos aqui e ainda não deu tempo de compartilhar com nossos alunos.
Mas, antes, uma pausa para celebrar com os novos amigos, dividir momentos literários e lingüísticos e deixar nas memórias e corações dos outros sentimentos que serão levados por toda vida.
Foi um ano longo que passou rápido. Mas, vai ser o começo. Apenas o começo ou a continuação de amizades e novidades.
Meninas e menino, vou sentir saudade.

Bjoks

Erika TEODORA


I EXPO-DREP


Compartilhando os resultados positivos e importantes!


Apreciando o espetáculo...








Apresentando o trabalho feito durante esse caminho...






Um caminho rico e criativo...






E lindo...

Que só podia terminar assim: Num lugar lindo e colorido!!!

Hora de compartilhar os aprendizados e conhecer o que aconteceu nos outros cursos. Enquanto nós estudávamos, outros colegas também se aprimoravam, acrescentavam conhecimentos importantes à sua vida.
Dividir conhecimento e apresentar resultados nos faz perceber como foi a caminhada, o que se fez, o que fizeram e o que juntos vamos fazer com os novos professores que seremos.
Foi duro, cansativo, difícil de conciliar, mas, aqui chegamos e o balanço é de que valeu a pena e valerá muito mais no próximo ano... E nos próximos!Aos amigos de angústia e agonia fica o desejo de que o caminho tenha muitas flores, muitas cores, alegrias.
Bjoks a todos!!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Eu conseguiiiii
















Agora é só aguardar o dia 04/12 pra comemorar bastante com todos que me fizeram uma professora melhor, portanto uma pessoa melhor.



Obrigada a todos!!!



o

Oficinas






Como momento final de um curso bastante suado fizemos oficinas com atividades que foram aplicadas em sala que mereciam ser compartilhadas.
Giselle sempre disposta, carinhosa e muito solicita nos presenteou com uma Oficina de livro de dobradura.
E nós sempre prontos a aprender... pra ensinar.
Além de aprender com Giselle, trocamos figurinhas sobre as boas e as más experiências ao longo do caminho.


Apreciação do Portfólio

O encontro do dia 13/11 foi dedicado a apreciação do portfólio.
Como deu trabalho, mas, como é bom ver o resultado dos estudos. Tanta correria, tanta confusão, tanta falta de contato com o mundo virtual dos blogs, tanta dúvida. Mas, eis que eles estão lá, prontos.
Vejo pingos de suor saindo pelos poros do computador, fumaça de cérebro queimando, barulho de quem sova massa de pão. Quanto esforço.
E agora a tão famosa apreciação (parece até coisa de solenidade). O valor devido por tanto trabalho, que valeu a pena, pois ficou realmente, muito bom.
Poder conhecer o outro através de sua produção, compartilhar a alegria da missão cumprida. É gratificante poder dizer: eu fui, eu fiz, eu consegui. Mas, não mais emocionante que dizer: nós fomos, nós fizemos, nós conseguimos.

E aproveitando a alegria do dever cumprido resolvemos organizar uma festa de despedida com a cara do nosso curso: alegre, festivo e muito literário. Planejamos para o próximo dia 04/12 um piquenique literário com direito a compartilhar um texto, uma música, um poema para saciar a alma e o espírito e muitas guloseimas para saciar também o corpo físico. E pra não deixarmo-nos esquecer uns dos outros faremos uma troca de livros infantis, o nosso "amigo-livro".
O livro e a Alegria


Eu gosto de ler
Então eu leio os seus olhos,
o seu sorriso maluco,
o seu jeito engraçado de andar sacudindo o cabelo.
Eu leio as suas mãos nervosas,
ás vezes distraídas,
quase sempre atrevidas.
Eu leio seu modo de segurar a xícara,
em frente ao balcão da lanchonete.
Eu leio a sua raiva,
Quando não tem cobertor e faz
frio debaixo da marquise.
Eu leio a sua pressa de encontrar
a pasta para trabalhar no escritório.
Eu leio a sua indecisão diante do espelho,
sem saber se pinta ao redor dos olhos ou não.

Eu gosto de ler
Então eu leio a sua impaciência no trânsito,
a sua colher de briga, o seu garfo de vingança.
Eu leio os seus desenhos no caderno novo.
Eu leio a sua risada no palco do teatro da escola
Eu leio o seu silêncio na hora de
escrever o primeiro bilhete de amor.

Eu gosto de ler
Então eu leio a cartinho da janela
o cisco atrás da porta
o reflexo do arco-íris no azulejo da varanda
Eu leio a música. A dança. O programa de TV.
O tapete limpinho.
O prato cheinho de arroz-doce.
Eu leio a pintura. A escultura. A fotografia.

Eu gosto de ler
Então eu leio seu passo triste
perdido num labirinto louco
Eu leio a sua expectativa. O seu sonho.
A sua alegria inexplicável.

Eu gosto de ler
Então eu leio o livro
Vai daí que quando eu leio o livro,
eu atraio a sua alegria
eu entendo a sua alegria
eu espalho a sua alegria
Fico armando pra você também ler o livro e
Atrair e entender a espalhar a minha alegria.
Fico armando pra você também se
refazer de alegria
Alegria dá força, da pé, dá jogo de cintura.
Com o livro e alegria
podemos facilmente ler a doçura
a coragem e a sabedoria.
Nas entrelinhas a amizade.

Stela Maris Rezende



Quem foi que disse o livro é o único objeto que carrega histórias? Quem foi que disse que o livro é o único objeto que faz viajar sem sair do lugar? Quem foi que disse que pra conhecer tudo o que há basta ler livros?
Ler a vida, ler o mundo, ler os amores, os objetos, os gestos, cheiros, cores, sabores. Observar tudo o que nos rodeia e nos completa. Tudo o que enche os olhos, acaricia a pele, entra pelo o nariz, preenche o corpo e transborda.
A cachoeira, a sombra, o toque, o silêncio, o morango... Sensações, vivências: Conhecimento do mundo, da vida!
É preciso mais que livros pra conhecer, é preciso mais que livros pra sentir, pra ser, pra saber, pra querer... Os livros são precisos. Viver é mais!!!


Quem lê vai longe


Intertextualidade como expressão lingüística



A intertextualidade

O processo ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se assim em propostas interativas a fim de promover o desenvolvimento do indivíduo numa dimensão integral. Portanto, nessa perspectiva, o trabalho do professor é, dentre outros, desenvolver no aluno a capacidade de identificar um intertexto. . A intertextualidade é “um fenômeno constitutivo da produção do sentido e pode-se dar entre textos expressos por diferentes linguagens” (Silva, 2002). O professor deve, então, investir na idéia de que todo texto é o resultado de outros textos. Isso significa dizer que não são “puros”, pois a palavra é dialógica. Quando se diz algo num texto, é dito em resposta a outro algo que já foi dito em outros textos. Dessa forma, um texto é sempre oriundo de outros textos orais ou escritos. Por isso, é imprescindível que o professor leve o aluno a perceber isso.
Assim, a utilização da intertextualidade deve servir para o professor não só conscientizar os alunos quanto à existência desse recurso como também utilizar um modo mais criativo de verificar a capacidade dos alunos de relacionarem textos. Como já foi dito e exemplificado, a intertextualidade ocorre em diversas áreas do conhecimento.

Princípios da textualidade

Coesão

Coerência

Intencionalidade

Aceitabilidade

Situacionalidade

Informatividade

Intertextualidade


Para um texto ser considerado bem escrito ele precisa preservar alguns aspectos como os princípios acima citados.
Fazer com que o aluno busque cada um deles como critério para exercitar a escrita requer muita trabalho, muita prática e acima de tudo muita leitura.
É importante que o aluno se coloque criticamente diante de situações e que expresse isso em seus textos, mas, sem deixar de observar que a linguagem escrita solicita mais atenção e cuidado.
Não só uma boa idéia é capaz de transmitir uma mensagem. Ela precisa ser fortalecida com fatores que juntos se completam e se apresentam como um texto.

Fábulas



A Lebre e a Tartaruga





Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas Eu a venceria numa corrida."
A Lebre claro, considerou sua afirmação algo impossível, e aceitou o desafio. Convidaram então a Raposa, para servir de juiz, escolher o trajeto e o ponto de chegada.
E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos. A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, em momento algum, parou de caminhar.
Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo. Ao despertar, embora corresse o mais rápido que pudesse, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranqüila num canto.
Autor: Esopo
Moral da História: Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o êxito o espera.



Trabalhando com fábulas na sala de aula
As fábulas são histórias curtas. Seus personagens geralmente são animais que tem alguma característica do caráter humano como egoísmo, esperteza, ingenuidade, vaidade, mentira, rancor.
As fábulas é um ótimo gênero para se trabalhar em sala por trazer elementos que aproximam a criança da leitura: animais, características humanas, textos curtos (primeira parte da fábula) e que apresentam uma lição de moral (segunda parte).
A interpretação de fábulas é uma atividade interessante, que estimula a reflexão de ações, que são praticadas por seres humanos e que geralmente mostram que desejar ou fazer mal, ou simplesmente pensar somente em si, nunca é a melhor coisa a se fazer.
Atividade:

Transcrever uma estrofe do texto de Patativa do Assoré na 3ª pessoa.

“Ele não inveja riqueza
Nem posição, nem grandeza,
Nem a vida de glamour
Das pessoas da capital.
Para a sua vida ser bela
Só não pode faltar nela
Bom cavalo, boa sela
E gado para ele cuidar.”


Eita que a colega Aisy Anne tava inspirada:


CURSO PRÁ LÁ DE ARRETADO


ATENÇÃO, ATENÇÃO!
UMA HISTÓRIA VÔ CONTAR...
ACONTECEU EM PLANALTINA MAIÓ INTERIOR
NÃO HÁ.

SAIMO DA SALA DE AULA
PRUM APRENDIZADO NOVO
APRENDÊ
E DE QUEBRA
APROVEITEI PRA OTRAS PESSOA CONHECER.

O CURSO FOI UMA BELEZA
ATÉ O ENTARDECER
MAS A HORA DE IR IMBORA
NINGUEM CONSEGUIA ESQUECER
POR QUE SABIA QUE EM CASA
MUITA COISA HAVIA POR FAZER.

ATÉ QUE FIM CHEGOU
O DIA DO PORTIFÓI ENTREGAR
EM BLOG OU EM PAPER
QUERO LIVRE LOGO FICAR
PRÁ PODER DESCANSAR
E MINHA FORGA
APROVEITÁ.

AISY ANNE

Voltando ao Cordel





Quem inventou esse "S"



De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc. Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros e Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva).Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.






E nesta constante lida
Na luta de vida e morte
O sertão é a própria vida
Do sertanejo do Norte
Três muié, três irimã,
Três cachorra da mulesta
Eu vi nun dia de festa
No lugar Puxinanã.



Patativa do Assaré: compositor, poeta e improvisador

Impressões pessoais sobre a palestra Manejo da palavra na leitura e na escrita

Como formar bons leitores?
Esse era o questionamento mais freqüente na minha cabeça desde o início do curso. Imaginei que lá aprenderia "fórmulas mágicas" de ensinar a gostar de ler.
Foram tantos momentos de angústia que, algumas vezes, pensei em desistir, seguir com o meu trabalho diário, com minhas angústias. Sempre elas...
Não sei se deveria falar que foi a persistência ou se foram possibilidades profissionais que mantiveram firme (igual prego em sabão) para seguir o curso.
Dois momentos, muito próximos cronologicamente, abriram meus olhos, meus ouvidos, meu coração para tudo aquilo que estava tão claro e eu com as minhas tão constantes angústias não enxergava.
O primeiro foi numa conversa com a colega Flávia. Ao final de um dos encontros, daqueles que o que eu mais queria era que o ano acabasse para que com ele também fosse a obrigação de continuar a fazer o curso, que ela com toda a tranqüilidade de quem certamente já passou por tudo isso me acalmou dizendo: _Calma, não precisa colocar tudo em prática agora. Faça o que der conta, o que achar mais importante. Eu também não trabalho tudo o que vemos aqui com meus alunos.
Foi aí então que eu descobri que é preciso tempo: tempo de assimilar, de acomodar, de organizar os novos conhecimentos, de aprimorar o que foi aprendido e apreendido. Só então, com a firmeza de quem sabe que tudo se concretizará e que se isso não acontecer, posso recomeçar, entendi que nada é pra agora se não se está preparado. É possível ter segurança e ela vem com o tempo.
O outro acontecimento que considero divisor de águas nesse momento de aprendizado foi a palestra de Lucília Garcez na Escola Parque. Ela falou com tanta clareza as infinitas possibilidades de auxiliar meus alunos na sua formação como leitores que ficou mais claro que é um processo que requer tempo, paciência e muito carinho.
Preparar ambientes aconchegantes, não usar a leitura como castigo ou fazer com que leiam sob ameaça, descobrir o que cada um gosta e incentivá-los a começar por aí, se apresentar como um leitor também. Foi nesse momento que descobri que existe sim uma fórmula mágica para formar bons leitores. É a fórmula do amor, da persistência e da descoberta constante de ambas as partes.

Literatura de Cordel


Uma das mais fortes e características expressões literárias brasileira, o Cordel é "um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Intertextualidade

Não só nos textos literários, mas, também em outras expressões da comunicação humana podemos encontrar a intertexualidade, que é o diálogo entre dois ou mais textos: em música, filme, pintura, novela, publicidade etc.
Veja um exemplo com uma das obras de arte mais conhecidas do mundo: Mona Lisa.






Mona Lisa, Leonardo da Vinci. Óleo sobre tela, 1503.














Mona Lisa, de Marcel Duchamp, 1919.
















Mona Lisa, Fernando Botero, 1978.












Mona Lisa, propaganda publicitária.









Mas, principalmente os textos são exemplos de intertextualidade. A paráfrase e a paródia são gêneros bem explícitos de intertextualidade.
"Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. "

Texto Original

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paráfrase

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).

"A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação."

Texto Original

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paródia

Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).

Manejo da palavra na leitura e na escrita

LOCAL: ESCOLA PARQUE

ENCONTRO COM LUCÍLIA GARCEZ E MARGARIDA PATRIOTA


Mais uma vez pudêmos trocar figurinhas com Lucília Garcez que nos deu exemplos espetaculares de situações de estímulo à leitura.
Foi muito bom perceber que não só nós em nossa rotina massante sofremos para alcançar o tão desejado amor dos nossos alunos pela leitura.
Lucília também dividiu conosco algumas angústias que viveu, mas, também nos tranquilizou dando bons conselhos e mostrando que o mais importante é persistir e acreditar.



Margarida Patriota compartilhou conosco os momentos em que esteve fora do Brasil, durante muitos anos de sua vida, por causa da profissão do seu pai. E confidenciou-nos que a leitura de obras brasileiras a que tinha acesso é a forma que encontrava de manter os laços e matar a saudade do país.






História em Quadrinhos

A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. No país o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).
A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a
tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 60 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Os gibis podem ser uma importante arma no aprendizado. Além disso, os quadrinhos também fazem parte da história da arte e da História, com H maiúsculo, dos mais diversos países e do mundo.
É difícil encontrar na sala de aula algum aluno que não goste dos quadrinhos. No 1º semestre letivo fizemos uma atividade com esse gênero literário. Propus o conhecimento dos passos para a criação de uma HQ. Depois disso foi só liberar lápis de cor, papel e régua e aguardar o resultado. Ficaram lindos!!!
Cada aluno pôde escrever o que gostava e de forma livre apareceram histórias bastante divertidas e outras cheinhas de aprendizado. Encontrei uma maneira bem gostosa de conhecer a todos, cada um com suas particularidades.

(Infelizmente ainda não domino tão bem os computadores e não poderei postar aqui as HQs dessa atividade realizada em sala.)




Piquenique literário na escola

Tudo pronto para o grande banquete. Que se aproximem os ilustres convidados!

Para abrir o apetite literário uma história bem gostosa: O menino que devorava livros - James Missé

_ Ai, que fome que deu!
_ Quero um também!!!

_ Que saborosos esses livros!


Com o espírito e a alma alimentados, hora de alimentar o corpo...


Feira do livro


FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA

2008


Nós e Lucília Garcez fazendo pose
Quando agosto vai apontando no calendário já vou ficando feliz, pois sei que logo terei 10 dias de muita viagem. Viagem pelos corredores da Feira do Livro de Brasília.
Esse ano tive uma ótima oportunidade de aprender ainda mais. Como parte do curso fomos assistir a uma palestra com Lucília Garcez que falou sobre a importância de incentivar a leitura em sala de aula. Nos deu diversas dicas.
E o fez tão bem que de lá saí inspirada a ler um livro sugerido por ela "O menino do pijama listrado", que ganhei de aniversário e já está na programação das minhas próximas férias.
Momentos como esse em que podemos compartilhar nossos anseios e dificuldades e receber contribuições para o trabalho tão difícil do dia-a-dia fazem do estudo um tempo de prazer e descoberta.


Um filme tanto denso quanto rico. Traz à tona a história dura da colonização do nosso país.
Não é fácil assistir ao filme sem pensar que pra nos tornamos um povo tão rico lingüística e culturalmente tantos indíos, mulheres, crianças e negros fossem obrigados a passar por tão difíceis situações.
O filme retrata a história de órfãs que são mandadas ao Brasil para casarem-se com os primeiros colonizadores. Em primeiro plano é contada a história de Oribela, uma jovem que é obrigada a casar com um homem tão chucro quanto violento.
Como pano de fundo para essa história podemos perceber a formação da língua portuguesa como a conhecemos hoje: composta por traços indígenas, africanos e europeus.

Aspectos implícitos:
  • A forte influência da igreja com a catequização
  • Submissão das mulheres
  • Preconceito
  • Incesto

Aspectos explícitos:

  • Violência física e sexual
  • Escravização
  • Exploração infantil
  • Maus tratos
Conhecer a cultura e a história de um país são aspectos importantes na aquisição de uma língua. Na compreensão da língua materna e de suas particularidades esse conhecimento pode ajudar bastante.

Dentro de sala não cabe mais o estudo formal da gramática. Os textos, esses sim, são os grandes colaboradores, aqueles que dirão por si só como uma palavra é escrita, ou várias...

As regras não precisam ficar tão claras. Ora o subentendido. Ah! Ele é que faz as coisas acontecerem natural e "gostosamente".

Sou do tipo de pessoa que pensa que a curiosidade (sadia, de coisas boas, novas, interessantes - não da vida alheia) move o mundo. Mas, a curiosidade também está diretamente ligada ao centro de interesse de cada um.

Se eu gosto de romance, vou gostar de histórias de mocinhas, de bem vencendo o mal, tudo com direito a final feliz. Se gosto de aventura vou querer invadir florestas, me defender de animais ferozes, salvar mocinhas em perigo, voar pelo espaço, conhecer outros planetas.

Mas, também posso querer saber como tudo começou, imaginar novas formas de vida, descobrir poções mágicas, remédios para os males... Isso tudo com a ficção científica.

Por que usar a gramática se posso conhecer as palavras nas histórias que gosto? E com elas conhecer o mundo... outros mundos.

Língua Portuguesa: quantas são a nossa língua?


É mais fácil compreendermos porque nossos alunos não se interessam por aulas e conteúdos que julgamos tão importantes quando nos colocamos no lugar deles.

A aula de hoje deixou claro como é difícil se interessar por algo que não nos transmite nenhuma mensagem.

Flávia trouxe uma atividade que nos fez refletir sobre a importância de pensar em como é importante não só a linguagem, mas, a forma como a utilizamos para falar com nossos alunos.

Perceber que há diversas formas de falar: a formal ou culta, a coloquial, a publicitária entre outras, é importante para que que nossos alunos saibam que se comunicar é algo natural, mas, que requer alguns cuidados.


Linguagem publicitária:

“ Vem pra caixa você também, vem”

Quando o gramaticalmente correto seria dizer: Venha pra caixa você também, venha.


Linguagem coloquial:

"Suzana continuava a dizer que namorava com Mário."

Quando o gramaticalmente correto seria dizer: Suzana continuava a dizer que namorava Mário.

Ter o cuidado de saber qual linguagem usar é um aspecto muito importante da formação de nossos alunos. E como professores de Língua Portuguesa não podemos privá-los da aquisição dessa habilidade.




Aninha e suas pedras


Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (Outubro, 1981)

Os poemas são a expressão escrita mais íntima do que se passa em nossas vidas. E nossos alunos, assim como nós também têm sempre algo muito íntimo que pode ser dividido e tranformar o ambiente escolar num lugar mágico, de sonhos e de expectativas. E por que não querer sonhos na sala de aula? São eles o começo de grandes realizações... Inspiremo-nos para que inspiremos quem nos cerca. Poesia sempre!!!
Léo Cunha e Maria Antonieta
Filho e Mãe



FÓRUM HERANÇAS DE LEITURA


Léo Cunha e Maria Antonieta Cunha
Data: 01/07/2008
Local: Centro de Convenções Ulisses Guimarães – Brasília/DF
Foi um encontro muito agradável em que os presentes puderam se deliciar com as doces e sábias palavras de Maria Antonieta e soltar a imaginação com as histórias fantásticas da infância de Léo Cunha, suas primeiras experiências literárias, seus grandes modelos e a sua relação atual com filhos, com a leitura e com a escrita. Foi um dos momentos mais válidos do curso oferecido pela EAPE.

Todo aquele que se diz leitor teve alguém como espelho. Alguém que o fez sentir vontade de descobrir o que há de tão bom nos livros, que mundos novos são esses dos quais tanto se fala quando o assunto é leitura.
Comigo não poderia ter sido diferente. Tive e tenho muitas influências (devo confessar que sou mesmo inflenciável). Mas, me considero uma pessoa de sorte. Pois, de todos aqueles que considero que me influenciaram sempre tive boas referências bibliográficas, ótimas sugestões literárias e apaixonantes momentos de prazer com os livros.
Talvez eu seja injusta agora e acabe me esquecendo de alguém (nossa, parece até frase de discurso de gente importante!), mas, não posso deixar de citar aqui alguns nomes que saltitam na minha cabeça no momento em que a herança literária é o assunto. Na medida em que for lembrando, vou acrescentando, não fiquem com raiva de mim.
Sem nem pensar em grau de importância, pois todos me são muito importantes, vou citar aleatoriamente e se possível comentar o motivo de tal relevância dessas pessoas na minha formção como leitora. Como ainda consigo usar a ordem cronológica (ao menos nesse início), vou começar com a tia Corra. Não tenho certeza, mas acho que foi ela quem me deu o primeiro livro ou fez a primeira leitura ou mesmo deixou por ali, na casa da vovó, algum livro que me chamou a atenção. Anos mais tarde, e há bem pouco tempo, ela se voltou a povoar esse espaço importante da minha vida, me dando de presente um livro que ela comprou num sebo e que descobrimos juntas, foi o livro da minha adolescência. Ela sempre foi muito importante.
Claro que não posso esquecer de citar aqui muitos professores tanto do 1º grau quanto do 2º grau também me ajudaram bastante nesse aprendizado (mas, vamos combinar, eles estavam fazendo a parte deles). Legal é quando você conhece alguém que fala tão gostoso sobre ler, sobre a leitura, sobre livros que sem perceber você também começa a sonhar com eles.
O Ivan, um professor da faculdade, e hoje um grande amigo é uma dessas pessoas. Me confidenciou um dia que lia livros e gibis na casa do padrinho, porque não podia comprá-los. Mas, não falou isso com rancor de quem teve uma infância cheia de privações. Falou com o encantamento de quem sabe que livros não precisam ser comprados, precisam ser lidos.
O Zé, saudoso e lindo amigo (como me faz falta), é (porque pra mim será sempre) um outro exemplo de quem se apaixona tanto pelos livros que não consegue viver sem eles. Os livros passam a ser como o ar, imprescindíveis. E ele fazia questão de se mostrar um bom leitor, de falar sobre isso. E até nos momentos mais exibicionistas (e ele sabia que estava sendo) ele era apaixonante e inspirador.
A biblioteca da tia Tita sempre foi uma incógnita pra mim. Ela é formada em Direito, mas, lá eu via mais livros de filósofos do que códigos e leis. Aquilo me enchia os olhos. Me dava uma inveja boa ver que ela conseguia estudar tanto e ainda assim ler dois ou três livros de temas tão densos, mas, tão profundos que sempre desejei ter tanta "habilidade literária". Ainda não consegui, mas também não desisti.
Agora vou falar da minha maior herança literária: minha mãe. Ela nunca foi de ler Machado de Assis, Shakespeare ou qualquer outro clássico da literatura ou best-seller. Mas, ela estava sempre com um livro na mão. Minha mãe é uma mulher (já foi mais, ainda bem que melhorou um pouco) muito dedicada aos afazeres domésticos, mas, nunca deixou de reservar um momento para sua leitura diária. A leitura que te dá prazer.
Mas, tantos foram, tantos são e tantos serão meus inspiradores que é difícil me lembrar de todos eles. E digo que são muitos porque tenho várias histórias com livros e com a leitura que não precisam de momentos tão grandes para serem lembrados: basta apenas que alguém diga que quer muito ler um livro para que eu também queira saber o que há de tão bom assim nele ou que outras pessoas me digam apenas que leram e que gostaram muito e eu logo vou a uma livraria pra comprar o meu exemplar e devorá-lo até o fim. Ah! E tem aqueles amigos que não se contentam apenas em ler, indicar, comentar, sugerir... Eles vão além: eles escrevem livros! Precisa de incentivo maior que esse?
Obs: Por conta dessa minha personalidade "influenciável' também tive que suportar leituras muito chatas, que fiz até o fim para ter munição suficiente quando fosse novamente conversar com me indicou e dizer que nunca mais lerei nenhum deles novamente (até que eu mude de opinião ou que os tais autores de livros chatos evoluam).

Gêneros híbridos e Heterogeneidade tipológica

Segundo Koch (2006), este fenômeno também chamado de hibridização, mescla de gêneros ou intertextualidade intergêneros, consiste na possibilidade dos gêneros se apresentarem de forma híbrida, isto é, assumindo a forma de outro gênero.
O hibridismo textual é um recurso muito utilizado por produtores de texto para chamar a atenção do leitor. No entanto, este leitor precisa ter um conhecimento prévio de gêneros textuais. Não um conhecimento formal, acadêmico, mas, um conhecimento de mundo que permita que o mesmo possa distinguir os objetivos colocados em cada texto que lê.
“O conhecimento sobre gêneros, portanto, é sistemático. Por outro lado, por estarmos tratando de algo abstrato, pois não se pode mensurar ou prever o conhecimento de gênero de cada indivíduo, esse conhecimento é, ao mesmo tempo, complexo e dicotômico, por implicar elementos cognitivos e sociais” (JOHNS, 1997, p. 21).
Há um grande confusão entre gêneros e tipos literários mesmo entre estudiosos e técnicos da Língua Portuguesa. Marcuschi diz que os livros didáticos apresentam de maneira equivocada os termos gêneros e tipos textuais e em uma de suas obras traz o exemplo de como os tipos textuais podem aparecer de diversas formas dentro de um mesmo gênero, como uma carta (gênero textual) que apresenta descrição, injunção, exposição, narração e argumentação (tipos de texto). A isso damos o nome de heterogeneidade tipológica.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Gênero e Tipo Textual

Planaltina, 19 de junho de 2008
Querida Joana,
Como está? Eu estou muito bem.Sábado passado foi a festa junina da minha escola, adivinha com quem eu dancei a quadrilha? É... com ele mesmo, o Pedro. Foi uma pena você não ter vindo.Depois da dança fomos para uma sessão de fotos, ficamos tão pertinho que ele acabou segurando na minha mão e me convidou para comer uma maçã do amor.Você se lembra da Leila? Pois é, continua sendo a colega mais intrometida da sala. Ela chegou bem na hora que íamos comer a maçã do amor e me chamou para ir na barraca da pescaria. Para não ser mal educada fui com ela, apesar de ficar revoltada. Pedro saiu com seus colegas para olhar as outras danças. Quando estávamos pescando, a equipe do correio elegante chegou com um recadinho pra mim. Era do Pedro. Estava dizendo que adorou dançar comigo e que queria me encontrar atrás da barraca do beijo. É claro que fui, né!!! Foi tão bom. Conversamos e combinamos de nos encontrar no recreio da escola na segunda-feira.Acho que estamos namorando. O quê você acha? Gostaria muito de saber sua opinião. Aguardo sua resposta.
Beijos,
Fernanda.
(Carta escrita por Aisy Anne e Erika como atividade prática da aula do dia)

O ser humano tem como diferencial a possibilidade de comunicação. Mas, para isso foram sendo criados espontaneamente ou não, regras e códigos, para organizar este ato tão importante e essencial entre nós. Os gêneros e os tipos textuais são, portanto, mais uma regra de organização do discurso. Seja ele oral ou escrito.
Qualquer um que deseja se comunicar precisa mesmo antes de materializar esse desejo, fala ou escrita, para alcançar o objetivo de se fazer entender. Todo ato comunicador tem como objetivo o entendimento e para isso é necessário que seus interlocutores tenham ciências dos "protocolos" da linguagem.


Avaliação e Portfólio

"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação." Ana Maria Avela Saul
Avaliar-nos ou avaliar os outros é muito incoerente. Como podemos avaliar a nós mesmo sem sermos parciais ou como avaliar o outro sem saber todas as variáveis da situação posta. Mas, a avaliação é e sempre será necessária para a compreensão dos resultados e para o aprimoramento de tudo o que se faz ou que se vive.
Mas, antes de tudo é preciso perceber que não se pode chegar a uma boa avaliação apenas com uma visão. Tanto é assim, que mesmo em situações muito particulares pedimos a opinião de pelo menos um amigo, o melhor amigo.
Em sala de aula também é preciso ouvir, dividir e dialogar. Saber e tentar entender tudo o que se passa para ser o mais justo possível: esse é o papel do professor. Ser o dono da razão, ter a opinião mais importante não é mais uma função do professor contemporâneo.
Avaliar, portanto, deixou de ser uma ação unilateral, egoísta e centralizada. Todos contribuem para que o processo seja avaliado de forma a melhorar, de avançar, de progredir e não mais de numerar, rotular, discriminar.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mudanças no Currículo

Por não ter participado da Oficina de Idéias que era um espaço de discussão do Currículo de Língua Portuguesa das séries finais do Ensino Fundamental, posto aqui a minha opinião sobre o Currículo para as séries iniciais do mesmo Ensino Fundamental.
Não há como pensar o conhecimento e a aquisição dele sem ter a apropriação da língua. Assim como não se pode pensar a conhecer a língua sem ter motivo ou necessidade de usá-la. A língua é instrumento.
Como dissociar coisas tão intrínsecas? Assim também deve ser o currículo. Sugerir caminhos e conhecimentos que se perpassam, se entrelaçam, se completam. Deixar de ser espaço de atividades estanques que parecem não ter relação, e algumas vezes não a tem nem mesmo com a realidade. Ser objetivo, prático, mas, ser também aprazível.