Suporte de textos e atividades, o livro didático, não pode se constituir como a única fonte de pesquisa do trabalho didático, seja de professor ou de alunos.
A utilização de textos apropriados para a série/idade dos estudantes. Grandes autores, escritores, compositores, ilustradores já figuram nas páginas dos livros didáticos. Mas, é fácil ainda hoje encontrarmos equívocos inadmissíveis.
Busco usá-lo de forma cautelosa. Em geral, não gosto do conteúdo que encontro, não os acho adequados aos meus planejamentos.
Se pudéssemos aplicar os recursos gastos com livros didáticos em outro suportes, e existem infinitas opções, teríamos aulas mais dinâmicas, estimulantes e produtivas.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
As muitas falas em mim
Sou apaixonada por gente. Cada uma das pessoas com quem convivo me ensina uma coisa.
O falar das pessoas me atrai, hipnotiza, encanta. Algumas tanto que quero imitá-las, usar trejeitos, frases, sotaques, ditados, gestos...
Ao longo das minhas falas encontram-se diversos personagens reais ou fictícios que me fascinam ou me assustam. Aqui também cabe o que disse sobre a minha fala. Depende de onde, como, quando e porque falo.
As pessoas mais fortes na minha fala são as que mais próximas de mim estão, especialmente, as mais espontâneas, minha mãe, minha tia, minha vó. Gosto da espontaneidade, da alegria ao falar.
Não sei falar sem os gestos, eles preenchem os espaços onde a minha fala não alcança.
Não sei se me comunico bem, mas, tento fazê-lo. A impressão que deixo quando falo é de uma pessoa convencida do que diz, que acredita tanto no que pensa que quer provar com palavras.
Gostaria de ser mais doce, mais tranquila ao me comunicar. Muitas pessoas se assustam quando me ouvem falar. Mas, se se permitem um tempo maior ao meu lado, logo caem na risada, pois, percebem que a rispidez se transforme em graça.
O falar das pessoas me atrai, hipnotiza, encanta. Algumas tanto que quero imitá-las, usar trejeitos, frases, sotaques, ditados, gestos...
Ao longo das minhas falas encontram-se diversos personagens reais ou fictícios que me fascinam ou me assustam. Aqui também cabe o que disse sobre a minha fala. Depende de onde, como, quando e porque falo.
As pessoas mais fortes na minha fala são as que mais próximas de mim estão, especialmente, as mais espontâneas, minha mãe, minha tia, minha vó. Gosto da espontaneidade, da alegria ao falar.
Não sei falar sem os gestos, eles preenchem os espaços onde a minha fala não alcança.
Não sei se me comunico bem, mas, tento fazê-lo. A impressão que deixo quando falo é de uma pessoa convencida do que diz, que acredita tanto no que pensa que quer provar com palavras.
Gostaria de ser mais doce, mais tranquila ao me comunicar. Muitas pessoas se assustam quando me ouvem falar. Mas, se se permitem um tempo maior ao meu lado, logo caem na risada, pois, percebem que a rispidez se transforme em graça.
A minha fala
Eu falo
Falo tanto
Que até eu canso...
Erika Teodora
Eu me comunico com todo o meu corpo. Sempre que falo gesticulo bastante, como quem quer que o interlocutor tenha sua mente preenchida não apenas com as palavras de quem diz, mas, também com o corpo, os gestos, o rosto.
Para cada lugar uso uma fala. Não que precise adaptá-la, é natural. Não posso usar na sala de aula com meus alunos a mesma fala que uso numa roda com meus amigos. Nem os gestos são os mesmos. Também não posso querer que um vendedor de coco verde na praia use o mesmo vocabulário que a pessoa que me vende um carro. Adaptar a fala, o vocábulo, a postura se faz necessário sempre que me coloco.
Normalmente, quero convencer as pessoas do que penso. Me preocupo tanto em deixar claro o que penso que, às vezes, deixo as pessoas confusas. E se percebo isso, aí sim, falo mais ainda.
Vejo a minha fala como autoritária, ríspida. Mas, não por querer dominar as mentes que me cercam. Talvez, por querer convencer-me daquilo que falo.
Falo tanto
Que até eu canso...
Erika Teodora
Eu me comunico com todo o meu corpo. Sempre que falo gesticulo bastante, como quem quer que o interlocutor tenha sua mente preenchida não apenas com as palavras de quem diz, mas, também com o corpo, os gestos, o rosto.
Para cada lugar uso uma fala. Não que precise adaptá-la, é natural. Não posso usar na sala de aula com meus alunos a mesma fala que uso numa roda com meus amigos. Nem os gestos são os mesmos. Também não posso querer que um vendedor de coco verde na praia use o mesmo vocabulário que a pessoa que me vende um carro. Adaptar a fala, o vocábulo, a postura se faz necessário sempre que me coloco.
Normalmente, quero convencer as pessoas do que penso. Me preocupo tanto em deixar claro o que penso que, às vezes, deixo as pessoas confusas. E se percebo isso, aí sim, falo mais ainda.
Vejo a minha fala como autoritária, ríspida. Mas, não por querer dominar as mentes que me cercam. Talvez, por querer convencer-me daquilo que falo.
O professor de Língua Portuguesa
Ser professor é ser ponte. É ligar dois mundos: o saber e o desejar saber.
O professor de Língua Portuguesa é um pouco mais que isso. Ele precisa interligar fatos às formas de como eles são relatados; precisa ser coerente sem esquecer a poesia das coisas; deve ser rígido no uso das normas, mas, não pode atrapalhar a doce e animada brincadeira das palavras.
Levar alunos às profundezas de um texto com os questionamentos corretos, levar a pensar, reconhecer o valor de tudo o que é dito, por mais simples que possa parecer é o papel de professor de Língua Portuguesa.
O professor de Língua Portuguesa é um pouco mais que isso. Ele precisa interligar fatos às formas de como eles são relatados; precisa ser coerente sem esquecer a poesia das coisas; deve ser rígido no uso das normas, mas, não pode atrapalhar a doce e animada brincadeira das palavras.
Levar alunos às profundezas de um texto com os questionamentos corretos, levar a pensar, reconhecer o valor de tudo o que é dito, por mais simples que possa parecer é o papel de professor de Língua Portuguesa.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
1º Encontro - 27/03
Não dá para falar da minha formação como profissional sem pensar na minha formção como pessoa e cidadã que sou.
A bagagem que carrego é grande e me traz muita alegria cada vez que penso em como me formei a partir dela. As pessoas com quem convivo, convivi, cruzei, esbarrei ou simplesmente estão e estiveram inderetamente ligadas a construção do que sou hoje.
A escolha pelo magistério veio por um impulso, mas, não posso esquecer que tinha e tenho um grande exemplo de educadora na minha família. Educadora essa que cada dia me apresenta mais e mais motivos para continuar insistindo nessa luta ao mesmo tempo árdua e gratificante.
As experiências boas e ruins, as pessoas especiais ou nem tanto, as leituras prazerosas ou as feitas por obrigação. Horas de choro, de sentir-me perdida, angustiada elas também ajudaram a formar a profissional apaixonada pelo que faço que sou hoje.
Mas, não posso negar que é uma atividade que desgasta, que toma tempo, dinheiro, horas de sono, de lazer, de descanso. São inúmeros os momentos em que permanecer é penoso, dolorido, sofrido.
Mas, basta uma leitura, uma interpretação, a curiosidade, a resolução de um problema feita por um aluno para que volte à tona tudo aquilo que nos move, nos impulsino a continuar dia após dia.
Quero ser para cada um daqueles que por minhas mãos passarem um pouco do que foram para mim a eucadora da minha família, os professores que amei, aqueles que nem amei tanto assim, mas, que tanto me ensinaram. Quero ser a bússola que guia, o relógio que guia.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)