quarta-feira, 27 de agosto de 2008

As muitas falas em mim

Sou apaixonada por gente. Cada uma das pessoas com quem convivo me ensina uma coisa.
O falar das pessoas me atrai, hipnotiza, encanta. Algumas tanto que quero imitá-las, usar trejeitos, frases, sotaques, ditados, gestos...
Ao longo das minhas falas encontram-se diversos personagens reais ou fictícios que me fascinam ou me assustam. Aqui também cabe o que disse sobre a minha fala. Depende de onde, como, quando e porque falo.
As pessoas mais fortes na minha fala são as que mais próximas de mim estão, especialmente, as mais espontâneas, minha mãe, minha tia, minha vó. Gosto da espontaneidade, da alegria ao falar.
Não sei falar sem os gestos, eles preenchem os espaços onde a minha fala não alcança.
Não sei se me comunico bem, mas, tento fazê-lo. A impressão que deixo quando falo é de uma pessoa convencida do que diz, que acredita tanto no que pensa que quer provar com palavras.
Gostaria de ser mais doce, mais tranquila ao me comunicar. Muitas pessoas se assustam quando me ouvem falar. Mas, se se permitem um tempo maior ao meu lado, logo caem na risada, pois, percebem que a rispidez se transforme em graça.

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