É bem difícil definir o que variação lingüística ou erro quando não se tem a mente aberta para a imensidão cultural do nosso país.
Também não é fácil saber qual postura tomar diante de tais situações. Corrigir os "erros" ou simplesmente reconhecê-los como variação.
Há variáveis importantes a serem analisadas antes de fazer qualquer coisa: reconhecer que nenhuma turma é homogênia no aspecto lingüístico é a mais importante delas.
Cada aluno traz consigo uma história, uma cultura ou a mistura de muitas e respeitar isso se faz necessário. Nós, professores, também somos portadores de culturas e histórias diferentes e queremos ser respeitados nisso.
No entanto, é preciso apresentar as normas que norteiam, que permitem que um país com uma extensão territorial continental, com uma riqueza cultural e com um povo tão comunicativo mantenha uma única língua tão viva e tão rica.
Na sala de aula, busco o equilíbrio. Prefiro ser natural e fazer com que meus alunos percebam que a sua linguagem é importante, mas, que eles devem saber onde usá-la. E aproveitando situações corriqueiras e diárias mostro que temos diversar formas de dizer a mesma coisa, e que cada uma se adequa a uma situação, a um interlocutor.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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