"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação." Ana Maria Avela Saul
Avaliar-nos ou avaliar os outros é muito incoerente. Como podemos avaliar a nós mesmo sem sermos parciais ou como avaliar o outro sem saber todas as variáveis da situação posta. Mas, a avaliação é e sempre será necessária para a compreensão dos resultados e para o aprimoramento de tudo o que se faz ou que se vive.
Mas, antes de tudo é preciso perceber que não se pode chegar a uma boa avaliação apenas com uma visão. Tanto é assim, que mesmo em situações muito particulares pedimos a opinião de pelo menos um amigo, o melhor amigo.
Em sala de aula também é preciso ouvir, dividir e dialogar. Saber e tentar entender tudo o que se passa para ser o mais justo possível: esse é o papel do professor. Ser o dono da razão, ter a opinião mais importante não é mais uma função do professor contemporâneo.
Avaliar, portanto, deixou de ser uma ação unilateral, egoísta e centralizada. Todos contribuem para que o processo seja avaliado de forma a melhorar, de avançar, de progredir e não mais de numerar, rotular, discriminar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário